A Sankhya, desenvolvedora brasileira de sistemas de gestão ERP e criadora do conceito EIP (Enterprise Intelligence Platform), desenvolveu um estudo com a sua base de clientes que mostra a atual maturidade do gerenciamento das empresas no Atacado Distribuidor. Realizado com 2.476 negócios brasileiros pelo sistema Maha Gestão, índice criado pela companhia, o estudo analisou com precisão os efeitos do ERP nas organizações do setor e concluiu que as marcas que utilizam o ERP Sankhya possuem um nível de maturidade gerencial médio sete pontos acima daquelas que não adotam ou usam outras soluções do mercado.
A maior diferença observada entre negócios com processos integrados ao ERP dos demais fica entre as microempresas, com quase 13 pontos de diferença, em média. Sem a adoção de boas práticas de gestão, o atacadista distribuidor pequeno, que se localiza em mercados periféricos, precisa lidar com maiores índices de inadimplência, menor poder aquisitivo dos clientes, complicações logísticas a longas distâncias e, por isso, enfrenta maior descontrole interno da operação.
O nível de maturidade de gestão também pode ser medido por meio das boas práticas adotadas nos procedimentos de Operação, Controle, Gerenciamento e Planejamento. Quando as empresas conseguem ter uma visão mais completa de seus processos, elas têm mais tempo para processos gerenciais e de planejamento. No atacado/distribuidor, os processos logísticos têm que funcionar perfeitamente, porque qualquer falha pode significar perda de mercadorias e má experiência do cliente. Além disso, os prejuízos podem ser significativos.
Independentemente do porte, as empresas possuem mais dificuldade em executar procedimentos de gerência e planejamento. Isso é um desafio estrutural das empresas brasileiras em que o foco de gestão é principalmente sobreviver às dinâmicas do ecossistema competitivo, sendo ainda mais potencializado pela baixa digitalização do setor atacadista-distribuidor.
No caso dos clientes Sankhya, nota-se que o grupo das microempresas foi o mais beneficiado, com ganhos de 28% na execução operacional, 34,4% no controle, 35,3% na gerência e 35,5% no planejamento. Já os atacadistas de grande porte obtiveram a menor parcela de incremento com, respectivamente, 1,4%; 5,1%; 7,7% e 11,6%, em Operação, Controle, Gerência e Planejamento.
Importante reforçar que, quanto maior a empresa, maior é a tendência de que os ganhos em operação e controle sejam menores que em gerência e planejamento, uma vez que estes negócios já contam com uma diversidade de sistemas e metodologias especialistas para a rotina e monitoramento, segmentados por área, enquanto a visualização holística por parte da gestão se encontra comprometida, dada às ilhas informacionais.
O estudo completo está disponível aqui.
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