Com todas as suas regras em vigor desde 2021, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) alterou o mercado de proteção e destruição de dados sensíveis no Brasil.
O compliance mais exigente para coletar, tratar e descartar informações pessoais fizeram com que mais companhias procurassem ajuda profissional para eliminar dados sensíveis. Entre os principais motivos está o fato de que não basta apenas deletar — ou jogar na “lixeira” da área de trabalho — as informações de clientes, fornecedores, funcionários ou ex-funcionários de uma empresa.
“Muitas companhias lidam com dados sigilosos que precisam ser 100% eliminados de servidores e discos rígidos. Para além do cumprimento da LGPD, a permanência de informações indevidas pode criar brechas de segurança e favorecer a ação de criminosos”, comenta o CEO da CBL Tech, Romildo Ruivo. A companhia é líder mundial em recuperação e destruição de dados.
Ele explica que, a partir das definições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, houve um aumento na procura pelos serviços de eliminação de dados, de empresas de todos os setores. “Observamos aumento da procura por esse serviço na ordem dos 20%. O interesse vem de empresas de todos os segmentos, desde bancos, seguradoras, companhias de TI e até órgãos governamentais”.
O cuidado não diz respeito somente a computadores, servidores e aparelhos destinados à armazenagem de dados. Até máquinas de fotocópias, os famosos “xerox”, hoje em dia possuem HDs, discos rígidos que armazenam imagens de centenas ou milhares de documentos.
Como funciona? | Para a completa eliminação das informações, a CBL emprega diferentes tipos de ferramentas, a depender da mídia a ser trabalhada. No caso de discos magnéticos presentes em HDs, uma das alternativas é a desmagnetização. Mas, conforme o tipo do equipamento, é necessário empregar máquinas de destruição mecânica, que literalmente esmagam os aparelhos.
Soluções mais gentis também podem resolver o problema. Existem softwares específicos que podem eliminar informações com segurança, sem destruir a mídia física que contém os arquivos. Uma das alternativas é o Wipe, desenvolvido pela CBL, e que elimina qualquer possibilidade de que os dados salvos (ou deletados) do disco rígido possam ser recuperados ou acessados por terceiros. Mesmo que eles utilizem softwares mais sofisticados para essa finalidade.
Após o trabalho completo, equipamentos descartados devem ser enviados para reciclagem, ou serem eliminados de forma segura, pois além de plásticos, metais como alumínio e componentes que recebem camadas de ouro, os equipamentos eletrônicos, principalmente baterias, podem eliminar substâncias tóxicas ao meio ambiente.
“O mais importante é procurar ajuda profissional para concluir esse tipo de serviço. O descuido pode sair caro. Não apenas para o meio ambiente. A LGPD pode impor multas que chegam a 2% do faturamento das companhias, até o teto de R$ 50 milhões”, alerta Ruivo.
Parcerias exclusivas | Para assegurar aos seus clientes que o processo de eliminação de dados sensíveis seja seguro, a CBL firmou parceria exclusiva com as empresas norte-americanas SEM, Proton Data Security e Garner Products, destruidores de mídias magnéticas. O serviço pode ser realizado “in loco” ou nas unidades da empresa.
Além de oferecer esses serviços, a CBL faz a venda dos equipamentos das referidas marcas e, ainda, a locação às empresas que queiram realizar o serviço internamente, com mão de obra própria, e não tenham interesse na compra da máquina ou na contratação de terceiros.
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