Por Alaíde Barbosa, CEO da Capri Venture
Assim como em outros segmentos, a tecnologia avança na indústria pet. Novas soluções para facilitar a vida de empresários do trade e de tutores estão a todo o vapor. Processos que atualmente são comuns para os “humanos”, como delivery de produtos, seguro de vida, agendamento de serviços e outras coisas modernas, estão surgindo com soluções exclusivas para pets, afinal de contas, por que não deixar a vida dos nossos melhores amigos mais moderna e confortável?
Tais funções envolvem produtores, distribuidores, atacadistas, varejistas e prestadores de serviços em nichos que vão desde a saúde animal até o setor de alimentos, higiene e cuidados gerais com os animais de estimação.
Esse segmento já está engajado nos Estados Unidos – o maior mercado pet do mundo – e também segue forte tendência de crescimento no Brasil. Com isso, diversos empreendedores estão de olho na união do mundo pet com o tech.
Hoje o Brasil já é o terceiro colocado no ranking de população de animais domésticos. A Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) estima que existem 54,2 milhões de cães; 23,9 milhões de gatos; 19,1 milhões de peixes; 39,8 milhões de aves; e mais de 2,3 milhões de outras espécies, somando mais de 139 milhões de bichinhos de estimação, que trazem amor e alegria aos lares brasileiros.
Companheiros de todas as horas, os animais domésticos movimentam um mercado que chegou a faturar R$ 51,7 bilhões no ano passado, apontando um crescimento de 27%, de acordo com o Instituto Pet Brasil. Os dados crescentes têm relação com as medidas de isolamento social, quando as pessoas buscaram companhias em um momento tão delicado.
Com números tão altos, esse segmento desperta interesse em empresários, investidores e startups – as chamadas PetTechs. No âmbito geral, os investimentos em startups brasileiras atingiram a marca de US$ 9,4 bilhões em 2021, uma expansão 2,5 vezes maior que em 2020, conforme aponta a Distrito. Nesse cenário, as áreas que mais receberam investimentos foram fintechs, martechs, retailtechs, edtechs e healthtechs.
Somando os 27% a mais em faturamento do setor com as demandas por startups para atender às diversas dores desse mercado pet, entendemos que teremos uma nova onda com investimentos voltados ao segmento. Já observamos unicórnios como o iFood “pivotando” para atender também ao mercado. Portanto, as linhas de investimentos direcionadas às teses PetTechs são mais do que necessárias e acontecerão em breve.
A boa notícia é que já existem PetTechs com esse olhar para atender aos gargalos do setor, com foco em desenvolver as startups, contando com todo o apoio necessário para o crescimento, a escala e a garantia alta de retorno.
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