Muitas pessoas ainda pensam em robôs como sendo máquinas de ficção científica, cópias em metal e plástico de seres humanos executando tarefas mundanas. Mas enquanto essas máquinas específicas ainda são apenas fruto da nossa imaginação, robôs de verdade já atuam em diferentes fábricas e linhas produtivas ao redor do mundo. Para muitos, a ideia de automatizar todos os processos produtivos nesses locais, fazendo com que a robótica assuma até mesmo papéis na indústria de serviço e no cotidiano das pessoas, parece um sonho.

Mas a prática mostra que isso é ainda inviável para a tecnologia atual disponível. Mesmo contando com assistentes virtuais, máquinas automatizadas, aplicativos inteligentes, Big Data e todas as outras ferramentas de ponta, não tem como deixar que apenas as máquinas trabalhem. De acordo com estudo da PwC, até 30% das funções de trabalho podem ser automatizadas até o meio da década de 2030. Mas segundo a Universal Robots, empresa dinamarquesa líder na produção de braços robóticos, isso não significa que todos esses postos serão ocupados por robôs, apenas que será possível para muitas fábricas adotarem outros modelos produtivos para se diferenciarem e enfrentarem desafios próprios

“Um dos fatores que pressionam a indústria é a globalização. As empresas não concorrem apenas com o mercado interno local, mas sim com outros países, como a China. Por isso, devido a essa disputa acirrada, elas precisam buscar tecnologias que vão torná-las mais eficientes e aquelas que não automatizam, naturalmente terão maiores custos operacionais, maiores dificuldades produtivas e, consequentemente, menos lucros. Portanto, a indústria precisa reagir a uma pressão macroeconomia” explica Bruno Zabeu, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Universal Robots.

Um relatório da McKinsey, mostra que a automação e máquinas vão mudar a forma de trabalho. A expectativa é que, na Europa, trabalhadores precisem de novas habilidades para encontrar emprego. Os modelos estimam que atividades físicas e manuais devem reduzir em 18% até 2030, enquanto aquelas exigindo habilidades cognitivas básicas devem cair em até 28%. Isso significa que tarefas simples para humanos serão extinguidas e realocadas para outras formas de força de trabalho. Sendo assim, os cobots são os robôs do futuro

Não só eles, mas existem outras tecnologias sendo desenvolvidas pelas indústrias que têm gerado resultados impressionantes nos últimos anos. Um exemplo é o ramo da “soft robotics”. Robôs que imitam o movimento e o tato humano por meio de formatos não-rígidos. Outra delas está associada à robótica e à automação, conhecida como Inteligência Artificial. O uso de sistemas cada vez mais complexos para lidar com tarefas e grandes quantidades de informações fará diferença para os cenários mais elaborados de automação do futuro. Portanto, fiquem atentos ao que está por vir quando se trata de robôs para não ficar atrás da concorrência e perder mercado.