Visando garantir a continuidade das operações e a integridade dos dados, a área de TI representa uma válvula de escape fundamental em termos de estabilidade e otimização processual

Entre os inúmeros desafios provocados pelo período de distanciamento social e a luta contra os efeitos do coronavírus, algumas questões serviram para demonstrar a importância de se adotar um olhar estratégico sobre a Tecnologia da Informação. Mais do que abraçar a transformação digital e aplica-la à realidade empresarial, a necessidade de se manter uma estrutura interna capaz de suportar mudanças forçadas que o momento exigiu.

Evidentemente, os gestores tiveram que se desdobrar para encontrar alternativas em meio à incerteza disseminada pelo vírus, sem qualquer possibilidade de se apoiar em um planejamento prévio. Mesmo com o cenário complexo que o país ainda enfrenta, é imprescindível que ações sejam formuladas visando o pós-pandemia e compreendendo projeções de acordo com o impacto de um contexto econômico fragilizado.

Pensando nisso, preparei um artigo a fim de indicar a importância do departamento de TI nesse sentido. Acompanhe!

Recuperação das empresas terá origem tecnológica

Em tempos de economia estabilizada e um otimismo latente no meio, parece muito mais simples deixar a zona de conforto e implementar soluções inovadoras. No entanto, a oportunidade de se repensar operações com a finalidade de reduzir custos e simplificar tarefas vai de encontro direto à contribuição da tecnologia. O investimento nessa área não deve ser encarado como um gasto secundário ou até desnecessário, pelo contrário, trata-se de uma opção decisiva para a reconstrução de uma cultura organizacional consolidada.

Segundo conclusões de um relatório elaborado pela Accenture, a tecnologia será base central para a recuperação das empresas afetadas pela pandemia global de COVID-19. Alto poder de avaliação e monitoramento, métodos eficazes de se assegurar a saúde dos profissionais sem alterar o campo de atuação e a produtividade como um todo, são alguns exemplos que justificam o protagonismo da máquina.

LGPD de volta à pauta

Antes da chegada do coronavírus, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) certamente representava uma das principais preocupações de líderes e gestores. A nova legislação chegaria para regulamentar o uso de informações armazenadas pelas empresas, atribuindo o devido valor ao consentimento e à segurança desse conteúdo cedido por terceiros. Com o estado de calamidade pública e os diversos obstáculos no campo empresarial, o Senado Federal optou por postergar a lei. Hoje, ainda é complicado estimar com exatidão quando a LGPD entrará de fato em vigor, mas no pós-pandemia, a tendência é de que o assunto volte a habitar o vocabulário das empresas.

Corresponder às exigências previstas pela lei de regulamentação informacional é praticamente impossível sem um setor de TI preparado para recebe-la. Em outras palavras, é essencial se pensar em como ferramentas automatizadas podem ajudar no fluxo responsável de dados, assim como um banco integrado que minimize a possibilidade de falhas críticas ocorrerem.

Decisões assertivas indicam caminhos melhores

Tomar uma decisão acertada e que provoque os resultados estimados talvez seja um dos objetivos mais comuns na vida de um gestor. Com razão, afinal, a amplitude de uma ação bem-sucedida no mercado traz ganhos e benefícios pesados para o futuro do negócio. No futuro pós-pandemia, em que as reais consequências de um período tão traumático ainda serão absorvidas e sentidas na prática, o impacto de uma decisão tomada com assertividade é de um valor operacional imensurável. Análises preditivas e indicativos classificatórios respaldados pela máquina são trunfos indispensáveis para auxiliar a figura de liderança a escolher melhores caminhos.

Por fim, volto a destacar a importância de se priorizar a sustentação de um departamento de TI capacitado. Se oportunidades foram encontrada em meio à adversidade, a transição para uma cultura interna em plena sintonia com preceitos defendidos pela transformação digital deve ser encarada sob uma ótica extremamente positiva. Não só como um método de contenção temporário, mas uma forma de se garantir um futuro de excelência operacional e segurança fiscal.

E como você enxerga o papel do TI no futuro pós-pandemia? Faça essa reflexão e participe do debate!

 

*Everton Moreira é CEO da Avanter. Tecnologia aliada ao crescimento das companhias, a Avanter é mais que um parceiro tecnológico. Com sólidos conhecimentos e experiência em operações de missão crítica, a empresa participa tanto do lado da sustentação tecnológica quanto do planejamento estratégico de seus clientes, levando a tecnologia como ferramenta de evolução. Atua com quatro frentes: Infraestrutura, Telecom, E-commerce e Aplicativos, além disso mantém uma matriz em São Paulo e filial em Florianópolis, um dos polos tecnológicos do Brasil.