Brenno Drummond Valerio*
Em um mundo em que os mais diferentes tipos de negócios são realizados on-line, o engajamento e a comunicação digital são essenciais para todas as instituições. Mas, agora, agilizar a comunicação por meio de plataformas digitais é mandatório para as organizações que prestadoras de serviços, especialmente para aquelas que trabalham nas linhas de frente da crise da COVID-19.
Nesse aspecto, a elaboração rápida de um site que possa engajar clientes e público de modo eficiente é questão crucial em tempos de pandemia. A capacidade de projetar, criar e lançar novos recursos e atualizações nos endereços eletrônicos tem de ser compatível com a grande velocidade que novas informações surgem em um momento de crise como este. Além da plataforma com flexibilidade e escalabilidade dinâmicas, é preciso ter um suporte confiável.
Destaco, em especial, o papel central que a comunicação digital exerce neste momento para agências governamentais, institutos de educação e de saúde e organizações sem fins lucrativos. Aquelas que se prepararam, estão comunicando informações em tempo real ou prestando assistência ao público e aos funcionários durante a crise com eficiência.
Mas as instituições que não se prepararam, ou que estão insatisfeitas com as ferramentas atuais, podem se adaptar. A escolha do parceiro certo, no entanto, deve considerar dois aspectos fundamentais para que o apoio à prestação de serviço não se torne uma dor de cabeça.
1- 1. Selecione as opções de plataforma digital aberta de sites Low-Code, que permitem projetar, criar e publicar sites rapidamente com pouca ou nenhuma programação. Há muitas soluções intuitivas de sites em Drupal, plataforma referência em Sistemas de Gerenciamento de Conteúdo (CMS).2- 2. Opte por tecnologias dimensionadas para acomodar picos maciços no tráfego de dados, a fim de garantir a entrega consistente e atualizada de informações durante as crises. Sobre isso, pergunte ao fornecedor se há monitoramento contínuo dos sistemas com melhorias recomendadas. Esse serviço garante que haja otimização do site conforme aumenta o volume de tráfego.
Partindo dessas duas premissas, é possível verificar muitos casos de sucesso em comunicação digital nessa crise gravíssima atual.
Por exemplo, organizações médicas e de saúde que estão aproveitando a personalização digital, com base na geolocalização, para engajar pacientes e público com as informações mais relevantes para eles.
No setor público, as agências governamentais estão aproveitando esses recursos para comunicar informações críticas de saúde e emergência aos contribuintes por meio de páginas de destino (landing pages) e campanhas eletrônicas.
Já as empresas privadas em geral, estão usando a tecnologia de segmentação para personalizar a comunicação em situações específicas e perfis exclusivos de clientes. Há diversas instituições de serviços financeiros, por exemplo, alavancando essa tecnologia para fornecer atualizações aos mercados financeiros.
Enquanto as pessoas buscam maneiras de contribuir com o bem estar de suas comunidades, várias organizações sem fins lucrativos estão usando soluções digitais para se conectar com doadores e coletar fundos. Há ONGs, igrejas e instituições religiosas que estão prestando serviços remotamente e precisam, agora, digitalizar coletas, doações e digitalizar inteirações.
Também as instituições de ensino superior estão transferindo suas salas de aula para o ambiente on-line e recorrendo à tecnologia de e-learning para continuar a educar seus alunos digitalmente.
Por fim, as comunicações entre funcionários e líderes estão mais críticas do que nunca. Mas utilizar redes sociais fechadas e portais de intranet para manter os colegas informados e envolvidos tem se mostrado uma saída possível.
Investir em comunicação digital sempre foi importante, mas nos dias de hoje as prioridades são informar e prestar serviços com excelência. As organizações que fizerem isso com eficiência irão superar essa crise com mais força e relevância.
*Diretor-geral da Acquia para América Latina
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