A IBM divulgou hoje dados sobre a maturidade das empresas do Brasil em relação à sua adoção de cloud híbrida. A pesquisa “Quão preparada estão as empresas brasileiras para adoção de nuvem híbrida?”¹, realizada pela IDC a pedido da IBM, revela que que as empresas brasileiras estão indo além da experimentação, movendo cargas de trabalho críticas aos ambientes em nuvem híbrida para gerar maior competitividade e agilidade nos negócios.
O estudo contou com a participação de 143 empresas de grande porte² no Brasil e buscou entender como as companhias usam diferentes modelos de infraestrutura de TI para gerar valor e inovação. Atualmente, 33% das empresas entrevistadas já integram ambientes de nuvem de distintos tipos e provedores, em uma abordagem de nuvem híbrida. Outras 17% apontam que planejam fazer isso nos próximos 12 meses, com grande foco em aprimorar a modernização e mobilidade de aplicações.
No país, ainda predominam ambientes de TI tradicionais e 83% das empresas participantes ainda contam com seu próprio datacenter. Mas a transição para um modelo de nuvem híbrida está em curso, com 59% das empresas entrevistadas utilizando algum tipo de nuvem; na amostra geral, 33% das organizações trabalham com nuvem pública, 31% com nuvem privada on-premises e 27% com nuvem privada hospedada em um provedor.
Entre as empresas que atualmente trabalham com nuvem privada, 40% quer executar mais da metade de suas cargas de trabalho nesse ambiente dentro de 24 meses. Com a nuvem pública não é diferente: 45% das empresas que estão na nuvem pública hoje querem levar metade ou mais de suas cargas de trabalho para esse ambiente nos próximos dois anos.
Outros resultados da pesquisa revelam que:
• A estratégia multicloud – na qual as empresas têm aplicações rodando em mais de uma nuvem pública – já é uma realidade, com 55% dos entrevistados utilizando mais de um provedor de cloud pública para IaaS e PaaS. Cerca de 48% das empresas respondentes usam algum tipo de nuvem privada. E essas empresas estão indo além da experimentação: 49% das que usam nuvem pública e 51% das que têm nuvem privada usam cloud para cargas de trabalho críticas em produção.
• A falta de abordagem definida para modernização das cargas de trabalho é um desafio enquanto as empresas avançam. 31% das empresas apontam que a prioridade é substituir uma aplicação atual por uma nova solução já em nuvem (SaaS), enquanto 22% acreditam que é mover a aplicação da forma como está para um ambiente de nuvem. Apenas 19% dizem que atualizar ou reescrever a aplicação para adequá-la à nuvem é prioridade para a modernização das cargas de trabalho.
“Hoje os negócios estão se tornando digitais. As empresas estão sendo demandadas como nunca, reinventando a maneira de fazer negócios e criando novas experiências. A estratégia de nuvem híbrida se tornou essencial por permitir um alto nível de escalabilidade, resiliência e performance com segurança”, diz Guilherme Novaes, diretor de Hybrid Cloud Integration da IBM Brasil. “Ter uma abordagem de nuvem híbrida aberta pode ser o elo tecnológico que permite a uma organização aproveitar todos os recursos disponíveis para uma melhor performance operacional e de negócios.”
“As empresas brasileiras estão no início da sua jornada para a nuvem híbrida e há muito espaço para amadurecimento. Ainda que haja desafios, as empresas têm clareza dos resultados que a nuvem pode trazer para os seus negócios e enxergam o valor que um ambiente de nuvem híbrida aberto oferece para além da área de TI”, diz Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria para o segmento Enterprise da IDC Brasil.
A nuvem híbrida hoje representa uma oportunidade mundial de 1,2 trilhão de dólares. No Brasil é uma tendência extremamente importante, especialmente para cargas de trabalho críticas. A IBM está comprometida em ajudar as empresas a aproveitarem essa oportunidade, com soluções de software de nuvem híbrida para impulsionar sua transformação digital, dando flexibilidade para equilibrar a necessidade de manter algumas cargas de trabalho no local ou em uma nuvem privada, e aproveitando a velocidade e a flexibilidade da nuvem pública.
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