Por Dani Verdugo, empresária e headhunter, atua com Executive Search na THE Consulting
Perceber, compreender e agir: três pilares sustentados pela capacidade de aprender com a experiência do uso da Inteligência Artificial. Esta, mais em alta do que nunca, refere-se a diferentes tecnologias que, combinadas de inúmeras formas, podem causar transformações consideráveis na forma de conduzir os negócios ao redor do mundo.
Com grande impacto e enorme contribuição para o desenvolvimento econômico e tecnológico, a IA já está presente nos mais diversos setores – do uso de veículos autônomos aos diagnósticos médicos e processos de fabricação avançada, com destaque em estudos publicados pela ONU.
A aplicação da IA no País pode aumentar a CAGR (taxa composta anual de crescimento) do PIB em 7,1% ao ano até 2030, o que representará um crescimento de quatro vezes em produtividade, segundo simulações feitas pela consultoria DuckerFrontier. Entre as áreas que mais/melhor fazem uso da tecnologia estão a indústria, a saúde, a agricultura, as finanças, os serviços b2c e de consumo.
Apesar de ainda estarmos atrás de países como a China e os EUA no uso da tecnologia, a tendência de crescimento da prática é uma realidade no Brasil – principalmente no chamado novo normal.
Em 2019, cabe ressaltar, ficamos em terceiro lugar na criação de “unicórnios”, empresas com valor de mercado acima de US﹩ 1 bilhão. Empatamos com a Alemanha e ficamos atrás apenas de EUA e China; naquele ano, os americanos criaram 78 unicórnios; em 2020, os asiáticos conseguiram 22 companhias nessa condição.
A verdade é que, desde o ano passado, a utilização da IA tem ganhado força em âmbito global. E para que alcancemos um avanço considerável no setor econômico até 2030, é preciso manter o mesmo ritmo.
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