Segundo pesquisas da A3 Robotics, associação que fomenta o avanço da automação robótica, no ano de 2027, os robôs colaborativos representarão 29% do mercado global de robôs industriais. Isso será possível graças aos diversos níveis de colaboração entre eles e humanos que permitem automatizar tarefas antes não alcançadas pelos robôs convencionais. Para exemplificar, Denis Pineda, gerente regional da Universal Robots, empresa dinamarquesa líder na produção de braços robóticos industriais colaborativos, listou os cinco níveis conhecidos. Confira:
Robô Isolado
O robô possui uma cerca de perímetro que separa os espaços de trabalho entre ele e os profissionais. As vantagens é que ele pode trabalhar com ferramentas potencialmente inseguras e em máxima velocidade ao abrir mão da excelente interface de programação e facilidade de instalação.
Coexistência
Nesse nível o robô não tem cercas, mas utiliza sensores elétricos e scanners com classificação de segurança, dentro de seu próprio espaço de trabalho. E se o trabalhador se aproximar a esse espaço, ele é paralisado automaticamente. Os benefícios consistem em uma manutenção mais fácil e recuperação rápida, podendo ser usado em velocidades mais altas e cargas pesadas. Em geral, o robô requer um comando para voltar a trabalhar.
Colaboração sequencial
O robô dispõe de scanners elétricos com classificação de segurança e um espaço de trabalho compartilhado com os trabalhadores em momentos separados. O robô aguarda que o operador não esteja no espaço de trabalho para agir.
Cooperação
O robô divide o espaço de trabalho com o colaborador enquanto ambos se dedicam em seus próprios produtos. Ele pode ser programado para parar no momento que entrar em contato com o trabalhador e oferecer uma segurança intrínseca que permite maior mobilidade.
Colaboração Responsiva
O robô compartilha o espaço com o trabalhador e ambos atuam de forma conjunta no mesmo produto. Neste modo são aproveitadas todas as funcionalidades de segurança dos cobots e sua máxima sensibilidade, em suma o robô reage em tempo real aos movimentos do operador.
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