Por Otto Pohlmann, CEO da Centric Solution
Apontar que o mundo está passando por grandes transformações e que a tecnologia é uma das principais responsáveis por isso não é novidade para ninguém. Mas saber como se adaptar a essas transformações revela-se um dos grandes desafios do ambiente corporativo atualmente. É preciso dar uma resposta rápida e assimilar as novidades que surgem diariamente, mas, no afã de seguir as tendências, muitas empresas sucumbem justamente por não conseguirem proteger sua arquitetura digital diante de tantas mudanças. Isso explica, portanto, por que o conceito de CMDB cresce em importância na rotina das organizações para além do escopo de TI.
A sigla inglesa significa banco de dados do gerenciamento de configuração e, por mais que também seja uma base de informações, atua mais como um modelo para os profissionais de tecnologia do que como uma ferramenta em si. Nele estão todos os dados referentes aos itens de configuração (ICs) de uma companhia. Isto é, todos os detalhes sobre equipamentos, sistemas, aplicações, soluções, documentos, entre outros. O objetivo? Permitir que a equipe de TI tenha uma visão panorâmica de tudo o que realmente importa para a empresa – o que, por sua vez, agiliza a tomada de decisão e garante uma melhor estratégia de gestão.
Dessa forma, não é exagero afirmar que o CMDB atua como um mapa, uma espécie de GPS que mostra caminhos e direções para o negócio, incluindo as condições existentes de toda a infraestrutura tecnológica. Imagina ter todas as informações sobre equipamentos, licenças, ativos digitais, plataformas, soluções e todo tipo de inventário em um só local, à disposição dos profissionais de tecnologia? Pois é justamente isso a principal vantagem desse banco de dados: ele oferece maior controle e gestão de tudo o que está relacionado à tecnologia no dia a dia corporativo. É ideal para identificar o melhor momento para modernização da arquitetura digital, renovando ou atualizando licenças e equipamentos.
Mas esse contexto, evidentemente, aborda uma realidade teórica. Na prática, o que se observa é uma situação totalmente diferente. Vivemos um período de intensa aceleração da digitalização e, a todo instante, diferentes empresas buscam modernizar sua estrutura tecnológica para dar conta de todas as demandas e desafios que aparecem. A maioria acaba surfando na onda da mudança, sem nenhum planejamento ou estratégia. Quando percebem, essas organizações perderam tempo e dinheiro em soluções que se revelam inúteis em sua rotina. Torna-se necessário adotar um gerenciamento de mudanças para evitar prejuízos desse porte.
Promover transformações de forma ordenada e inteligente na arquitetura digital, como prezam as boas práticas do setor, é bem simples. Basta recorrer ao CMDB para encontrar um guia de apoio na tomada de decisão. Com esse banco de dados em mãos, o profissional de TI vai descobrir onde estão os gargalos da transformação digital da empresa, os ativos que precisam ser trocados e, principalmente, o que cada departamento precisa do ponto de vista de TI. Não à toa, 96% dos líderes de tecnologia do Brasil acreditam que o principal desafio da área em 2021 é manter a segurança, o controle e a governança sobre dispositivos, redes, nuvem e aplicações, segundo pesquisa sobre agilidade digital da Cisco.
Saber o que fazer diante de um cenário repleto de incertezas e transformações realmente não é fácil. Porém, fica mais simples trilhar os caminhos a seguir quando a empresa já tem noção exata de onde ela se encontra no presente. No caso do gerenciamento de mudanças em TI, é essencial ter um CMDB como o Asset Explorer disponível para os profissionais. Em um mundo altamente competitivo e digital, não há mais tempo a perder: quanto antes as organizações se adaptarem ao novo, mais rapidamente estarão prontas para atenderem às novas – e antigas – demandas de seus clientes.
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