Por Clóvis Souza, fundador e CEO da Giuliana Flores
Comprar pela internet tem diversas vantagens, além da comodidade. Você escolhe, compara os preços, analisa a forma de pagamento, recebe em casa, no escritório, onde for mais conveniente, e ainda pode devolver se não agradar. Não à toa, a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) estima que para este ano o segmento fature quase R$ 170 bilhões e tenha um aumento de 5% de novos compradores, passando de 79,8 milhões para 83,79 milhões.
Mas as comprar virtuais vão além de dar um clique e receber em casa. Esse mercado também precisa inovar e se atualizar para atender mais e melhor às demandas. Por isso, prevejo 5 tendências que irão deslanchar ainda mais o e-commerce neste ano:
Aplicativos próprios: de acordo com a Smart Insights, mais da metade de todo o tráfego na internet é feito por mobile (celulares, tablets) e deve crescer 25% até 2025. Cada marketplace ter seu app concentra o consumo e centraliza as etapas de compra, além de criar vínculo com o consumidor e, assim, conhecer melhor seus hábitos de compra.
Live commerce: as lives ‘bombaram’ durante os períodos de isolamento social, com artistas realizando suas apresentações de suas casas e mantendo a interação com os fãs. Para as vendas, não é diferente. Basta um representante da marca mostrar os produtos, suas funcionalidades e atributos, com um QR code o espectador aponta a câmera do celular e realiza a compra. Uma das vantagens é que essa prática se assemelha às vendas pessoais.
Fulfillment: o prazo de entrega e o valor do frete muitas vezes são determinantes no processo de decisão de compra. Muitos marketplaces estão investindo em fulfillment: são pontos estratégicos onde os produtos estão armazenados, com o estoque imediato. O recebimento e a preparação dos pedidos, a emissão de nota fiscal, a entrega e o rastreio dos produtos são feitos com agilidade. Outra opção para poupar o frete e o tempo de recebimento é comprar pelo site e retirar na loja.
Voice commerce: as assistentes virtuais como Alexa e Cortana estão bastante difundidas, e até permitem que as pessoas comprem por comando de voz.
Experiências 3D: com a realidade virtual e aumentada, os varejistas conseguem ampliar seu espectro de vendas. É possível experimentar roupas virtualmente, o que pode diminuir a taxa de devolução, uma vez que os consumidores têm mais contato com os produtos.
Os últimos dois anos foram positivos para as vendas online, e neste ano já foi visto que não será diferente. A demanda deve seguir em alta, e com isso haverá melhorias para atendê-la. Com tantas inovações, as compras virtuais são um caminho sem volta!
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