A Justiça do Brasil agora conta com dois novos guias para a gestão dos registros de suas atividades e, portanto, para a preservação de sua história. Em reunião ordinária realizada nesta terça-feira (9 de fevereiro), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apresentou o Manual de Gestão Documental e do Manual de Gestão da Memória do Poder Judiciário.

Os documentos foram produzidos e aprovados no âmbito do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname), do qual participa a Diretora-Geral do Arquivo Nacional Neide De Sordi, como representante do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq).

Durante a cerimônia de lançamento das publicações (trecho do vídeo: 1h1min e 1h4min), o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, exemplificou a importância de tais instrumentos para o trabalho do Judiciário. O ministro recordou um caso de feminicídio, ocorrido há mais de 50 anos, cujo processo está sendo analisado pelo STF, e que marcou a luta contra a violência doméstica no país. “Esse é um processo que não pode desaparecer, ele tem que constar da memória do Judiciário”.

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública