Em 2020, o mundo vivenciou uma corrida contra o tempo para a criação de vacinas que pudessem combater a pandemia do Covid-19. Após esse tempo recorde para desenvolver, estudar e aprovar uma vacina, elas começaram a ser usadas em alguns países. O maior programa mundial de vacinação da história recente começou um ano após o início da pandemia do Coronavírus, impondo diferentes desafios a todos os países do mundo.

No Brasil, por exemplo, segundo dados do Ministério da Saúde, o governo investiu na digitalização do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização, criando a carteira digital de vacinação, que identifica cada dose aplicada segundo o calendário previsto.

Assim como no início da pandemia, organizações de saúde buscaram a automação de processos robóticos (RPA) para fornecer soluções de diagnóstico e triagem, hospitais e clínicas enxergam, na tecnologia, um suporte importante à força de trabalho humana responsável por imunizar populações inteiras.

Plano de vacinação do governo federal contra o COVID-19

  • Fase 1: devem receber a vacina trabalhadores da área de saúde e idosos com mais de 75 anos. Brasileiros acima de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência também teriam acesso.
  • Fase 2: idosos de 60 a 74 anos em qualquer situação.
  • Fase 3: indivíduos com condições de saúde que estão relacionadas a casos mais graves de Covid-19.
  • Fase 4: professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.

Em quais segmentos, exatamente, há o auxílio do RPA?

Pela visão de algumas empresas, o RPA, relacionado à programação de vacinação contra a pandemia, pode auxiliar governos e empresas na priorização, validação de regras e auditorias, registro de nomeação de vacina, criação de registros médicos para pacientes, recebendo vacinas e soluções integradas ao chatbot.

Qual a finalidade da automatização no processo de vacinação durante a pandemia do coronavírus?

Globalmente, os sistemas de saúde têm um objetivo comum: vacinar o máximo de pessoas da forma mais rápida e segura possível em cada uma das fases. Em alguns países, locais de vacinação em massa estão sendo estabelecidos para atender de 800 a 1.000 pessoas por dia, ou até mais que isso, e com uma média de 30 minutos para cada hora de consulta.

Em suma, a automatização tem como finalidade auxiliar no processo de vacinação em massa, gestão da cadeia de suprimentos, programação das vacinas e, por fim, apoiar a tarefa de acompanhar e atualizar a vacinação de profissionais de saúde, e o rastreamento de lotes de vacina.

Quanto à vacinação em massa, a automação pode ajudar com check-ins guiados, entrada de dados em um único formulário e ativação da conta do paciente com um clique. Ademais, o RPA pode ajudar no gerenciamento da cadeia de suprimentos de vacinas, automatizando as alocações de solicitações especiais, integrando relatórios de dados de frascos/lotes e relatórios do fabricante.

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Publicado em SicoloS