Por Léo Andrade, referência em low-code e no-code no Brasil
O mundo da tecnologia nunca esteve tão bom quanto agora para quem quer seguir carreira na área. Antes mesmo da pandemia esse já era um dos setores que mais empregavam. E sabe qual é a categoria com mais demanda em cena? A de programador! Afinal, tudo o que é construído no mundo digital precisa de um sistema, e quem faz isso são os programadores.
O interessante também em torno disso tudo é que quanto mais a tecnologia evolui, mais a gente precisa desses profissionais.
Fato é que programar está ainda mais acessível.
Como está o mercado de programação atualmente?
O mercado tem muita dificuldade de conseguir programadores. A quantidade de profissionais em relação às vagas é muito discrepante. O número de pessoas formadas é muito menor do que o número de vagas que se abrem todos os anos. E essa discrepância não é só no Brasil, é no mundo inteiro. O déficit existe e nós não vamos conseguir preenchê-lo tão facilmente.
Por isso, a adoção e a popularização das tecnologias low-code e no-code (que surgiram como alternativas ao modo considerado tradicional para o desenvolvimento de aplicações) entram para tirar a complexidade da programação e trazer agilidade. É que, lançando mão dessas tecnologias, um programador consegue produzir mais, eliminando o gargalo da mão de obra. Conclusão? Se quiser apostar em uma profissão para não passar perrengue por falta de emprego, sem dúvidas a de programador se destaca como uma ótima opção.
Quais são os benefícios e as vantagens dessas tecnologias?
Nós temos que entender que existem vários tipos de pessoas e que elas aprendem de jeitos diferentes. Essas tecnologias trazem maior facilidade para elas. As interfaces visuais facilitam o aprendizado de quem gosta de codificar, porque elas passam a enxergar o potencial do low-code e no-code. Ou seja, começam a desenvolver em menos tempo e com a mesma qualidade. Aquelas pessoas com pouco conhecimento ou com alguma dificuldade com a programação tradicional também passam a ter oportunidade de entrar no mercado de programação.
Cinco dicas para criar aplicativos sem programação
1 – Ter noção de lógica
Quando se fala sobre criar aplicativos sem nenhuma programação é aí que o no-code entra em cena. O primeiro passo é estudar a lógica de programação. Recomendo estudar lógico com fluxograma, pois isso vai facilitar na hora de começar a desenvolver com plataformas low-code e no-code.
2 – Estude modelagem de dados e estrutura de dados
Depois de estudar a lógica de programação, é interessante estudar modelagem e estrutura de dados. Esses dois assuntos vão permitir que seja possível entender como guardar as informações de uma aplicação nos bancos de dados. Assim, podemos aprender como eles funcionam, como modelar esses bancos e deixá-los com uma boa estrutura.
3 – Estude ferramentas no-code
A recomendação é testar as ferramentas no-code, e não ficar apegado em apenas uma. Existem várias, então é válido fazer alguns testes e ver aquela que mais se adapta. Depois que descobrir aquela que seja mais fácil de usar, o segredo é concentrar-se em aprendê-la.
4 – Faça um esboço da sua aplicação no papel
Sempre antes de começar a desenvolver uma aplicação, faça um esboço no papel. Coloque as ideias, as evoluções de tela e o fluxo de tela. Entenda como será o caminho quando o usuário entrar. É melhor fazer um esboço do que sair desenvolvendo e se perder durante o processo.
5 – O design é fundamental
Não adianta fazer uma aplicação que não seja amigável, isto é, que não tenha cores que combinem, ou estilos com o mesmo padrão. É necessário se preocupar com a parte de design e ter um mínimo de bom gosto. A dica é tentar padronizar o sistema. Por exemplo, botões principais da mesma cor, links com o mesmo tipo de fonte e as cores baseadas na temática. Feito isso, planejar o lançamento também é essencial. Não adianta fazer um aplicativo e não divulgar.
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