Cada vez mais, indivíduos e organizações têm se beneficiado com o incrível avanço e a disponibilidade da tecnologia que é entregue por meio de software de todas as formas, tamanhos, complexidade e funcionalidades, embarcado em uma variedade de dispositivos como computadores, monitores, telefones e até mesmo roupas e brinquedos.

Entretanto, a utilidade de cada dispositivo eletrônico é limitada pelo seu ciclo de vida específico, que pode ser muito curto. O que fazer então com o crescente volume de lixo que geramos a partir do descarte de eletrônicos excedentes, quebrados ou obsoletos?

Embora a reciclagem seja mais vantajosa do que o descarte, um dispositivo só pode ser reciclado algumas vezes antes de se tornar lixo eletrônico e, com a crescente demanda dos consumidores por novos dispositivos, as consequências ambientais e sociais do lixo eletrônico estão se tornando ainda mais pronunciadas e mais difíceis de reverter.

Segundo o relatório Global e-Waste Monitor 2020 elaborado pela ONU, em 2019 foram geradas 53,6 milhões de toneladas de lixo eletrônico (e-waste) em todo o mundo, representando um aumento de 21% no descarte de eletrônicos em apenas cinco anos.

A forma como estamos produzindo, consumindo e descartando o lixo eletrônico é insustentável e não há tempo a perder para encontrarmos soluções viáveis para o consumo, a produção e o descarte de eletrônicos. É preciso criar uma cadeia de valor positiva para a natureza, o clima e os seres vivos de nosso planeta.

ESG: um novo paradigma para as organizações

Há pouco mais de 20 anos, as empresas que se preocupavam em minimizar seus impactos ambientais, construir um mundo mais justo e responsável para as pessoas do seu entorno e manter seus processos alinhados à boa gestão da governança corporativa eram uma reduzida minoria. Hoje, seja qual for o segmento de atuação da organização, é fundamental olhar para os fatores externos de forma sustentável e consciente, visando resultados transformadores, apesar da falsa noção de que as práticas ESG estão relacionadas apenas a alguns setores.

ESG significa Environmental, Social and Governance ou, em português, Ambiental, Social e Governança (ASG), e se refere aos contextos que envolvem cada um desses temas, segundo uma perspectiva de mudanças.

O “E” da sigla corresponde a práticas de sustentabilidade ambiental. Isso significa a necessidade de uma atenção especial sobre como a empresa:

– descarta lixo;
– garante a eficiência energética de suas instalações;
– está comprometida com as políticas de emissão de CO2 e preservação do meio ambiente, entre outros.

Indicadores corporativos de ESG já são uma exigência no mercado internacional. No Brasil, apesar de ainda faltarem critérios mais definidos sobre como avaliar as empresas por uma ótica de sustentabilidade, muitas organizações têm tomado a iniciativa de emitir seus próprios relatórios, estimulando uma cultura de responsabilidade.

Do ponto de vista do mercado, uma pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), revelou que 8 em cada 10 gestores de investimentos se baseiam em critérios ESG ao selecionar ativos para suas carteiras. Ou seja, essa tendência já ultrapassou a fase inicial e está ganhando maturidade.

O papel da logística reversa

A logística reversa é um importante instrumento de desenvolvimento econômico e social, tornando possível o retorno de bens ou materiais ao ciclo produtivo e neutralizando grande parte do seu impacto ambiental, agregando valor econômico, ecológico, legal e de localização ao negócio.

A pandemia do COVID-19 obrigou muitas organizações a se adequar a um novo modelo de trabalho. O trabalho remoto passou a ser a regra geral em várias atividades e alguns ativos digitais, como os desktops que estavam nos escritórios, foram substituídos ou ficaram obsoletos e grande parte das empresas não sabe como se desfazer deles.

Pelo menos 60% do lixo eletrônico produzido tem sido descartado em aterros sanitários, contaminando o solo com toxinas como mercúrio e chumbo. Já passou da hora para as organizações repensarem o modo como gerenciam a logística reversa de seu lixo eletrônico, considerando também a possibilidade de reciclagem e reaproveitamento desses materiais.

Se sua organização dispõe de desktops, laptops, tablets, monitores e TVs, servidores e racks, dispositivos móveis, impressoras e equipamentos de rede, o descarte correto desses equipamentos por meio da logística reversa pode envolver as seguintes etapas:

– Descarte Sustentável;
– Apagamento Seguro de Dados;
– Recuperação;
– Trade-In;
– Recompra, e
– Remarketing para ativos de TI.

Todos esses serviços de gestão de descarte sustentável de ativos de TI (IT Asset Disposition ou ITAD), serviços de suporte ao ciclo de vida, destruição de dados e trade in para equipamentos eletrônicos são oferecidos pelo Grupo Qualität, com objetivo de maximizar a recuperação de valor dos produtos.

Utilizando nossos serviços você reduz o risco, o custo e a complexidade, sempre em conformidade com as normas de segurança ambiental e de proteção de dados.

Agende uma conversa aqui com o time de especialistas do Grupo Qualität para saber mais sobre como ajudar sua empresa no correto tratamento de seus ativos de TI.

Publicado originalmente em Grupo Qualität