O brasileiro, passa, em média, nove horas por dia conectado na internet. Com a pandemia e as medidas de isolamento social, cada vez mais pessoas precisam resolver a maior parte de suas pendências remotamente. Além de serem os mais afetados pelo novo coronavírus, os idosos têm que lidar com golpes online. De acordo com dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), apenas entre os meses de março e setembro de 2020, crimes virtuais contra idosos cresceram cerca de 60%.
O que já era importante, agora se tornou primordial: proteger os dados e desconfiar sempre para não cair em golpes. Eduardo Tardelli, CEO da upLexis, empresa especializada em mineração de dados, aponta que os idosos são alvos fáceis por justamente não terem tanta familiaridade com o meio digital: “Muitos idosos passaram a usar os meios online durante o período de quarentena. Assim, as organizações criminosas viram uma oportunidade fácil de aplicar golpes em quem não entende o universo digital”.
Para não ser vítima de um crime virtual, Tardelli dá cinco dicas de como evitar que seus dados caiam em mãos erradas:
• Não clique em links desconhecidos – Principalmente aqueles que vêm de mensagens apontadas como ‘encaminhadas com frequência’. Ao clicar nesse link, um software mal-intencionado pode invadir seu computador ou smartphone e roubar suas informações;
• Não confirme seus dados bancários por SMS ou WhatsApp – Caso alguém entre em contato alegando ser funcionário do banco e pedindo para confirmar seus dados, não responda e entre em contato diretamente com o seu banco;
• Desconfie de promoções e benefícios “milagrosos” – Descontos muito grandes ou benefícios incomuns vindos de instituições financeiras costumam ser um jeito de captar seus dados bancários;
• Cuidado onde você se cadastra – Alguns sites e aplicativos pedem para fazermos pequenos cadastros em troca de acesso a determinados conteúdos, mas não têm transparência com o que eles fazem com suas informações, podendo até mesmo cair nas mãos de organizações criminosas. Cadastre-se apenas em sites de extrema confiança. Na dúvida, observe se há erros de português, pergunte a pessoas próximas se conhecem aquele site ou até mesmo pesquise no Google se há reclamações sobre o mesmo;
• Coloque verificação de duas etapas no WhatsApp – Infelizmente tem se tornado muito comum os criminosos roubarem a conta de uma vítima e usarem para pedir dinheiro a familiares e amigos. Evite isso colocando dupla verificação e, em hipótese alguma, passe qualquer código relacionado ao WhatsApp para terceiros.
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