Por Tânia Tiburzio, copywriter da Obserantic
A tecnologia é, de fato, um caminho sem volta. A pandemia de covid-19 acelerou a transformação digital de forma global, e os avanços e as inovações tecnológicas chegaram a todos os setores. Vivemos a era de acessórios, equipamentos, vestimentas e afins que facilitam a vida nossa de cada dia e otimizam tempo e performances. No mundo das práticas esportivas não é diferente e, de quebra, ainda podemos contar com soluções que favorecem a saúde e o bem-estar.
Em nível profissional, amador ou recreativo, a tecnologia e as inovações abrem um novo capítulo para competições, treinamentos, cuidados com atletas e aqueles que praticam por lazer. Desde aplicativos esportivos, realidade virtual e até uso de tecnologia de ponta para avaliar desempenhos, as inovações chegam para revolucionar o setor.
Inclusive, o percentual de brasileiros que fazem exercício físico no seu tempo livre aumentou entre os anos de 2009 e 2020, variando de 30,3% a 36,8% no ano de início da pandemia. Os dados são da pesquisa Estimativas Sobre Frequência e Distribuição Sociodemográfica de Prática de Atividade Física nas Capitais dos 26 estados Brasileiros e no Distrito Federal entre 2006 e 2020, do Ministério da Saúde.
O bem-estar e a saúde vêm à tona por aqui, e com força total, porque estão intrinsecamente ligados à prática de qualquer atividade física. Hoje, muitos avanços tecnológicos, além de permitirem o monitoramento de atletas para que evitem esforços excessivos e lesões, contribuem para tratamentos de recuperação. Facilidades do tipo já existem, como a eletroestimulação e a termografia, e o mais legal é que podemos esperar ainda muitas novidades.
Os Pontos Quânticos de Carbono (PQC), por exemplo, já estão a serviço da saúde e do bem-estar. Trata-se de uma nanotecnologia usada atualmente na forma de calcinhas como aliada no combate aos desconfortos abdominais, como cólicas menstruais, prisão de ventre, incontinência urinária e inchaço. Elas emitem ondas infravermelhas de longa duração que ativam a microcirculação da região. Com isso, os vasos comprimidos pela ação da prostaglandina podem voltar a ter uma circulação natural, aliviando os incômodos.
Já imaginou o benefício que poderiam trazer na forma de joelheiras, tornozeleiras ou acessórios para a lombar, por exemplo? As calcinhas são desenvolvidas com uma malha para a bioestimulação e já foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Ainda, como se não bastasse, é um método natural e livre de efeitos colaterais.
Também no campo de vestimentas, temos os tecidos inteligentes, que consistem na fabricação de roupas interligadas a sensores. Essa solução analisa os movimentos realizados pelos atletas. A partir disso, é possível acompanhar os músculos utilizados na atividade, os batimentos cardíacos e o nível de respiração; tudo em tempo real.
Os Jogos Paralímpicos também podem evidenciar o benefício da tecnologia. Como? Graças à evolução das próteses dos paratletas, que contam até mesmo com articulação
Como se vê, diversas tecnologias e inovações já existentes (e futuras) são fortes aliadas aos adeptos do mundo esportivo. O investimento em soluções do tipo promete impactar cada vez mais o setor e a vida de quem se rende às atividades físicas. Por isso, aguardo ansiosamente o porvir.
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