De acordo com uma pesquisa elaborada pela Fundação Instituto de Administração (FIA) no ano passado, 46% das empresas nacionais adotaram o modelo de trabalho a distância durante a pandemia. Esse foi o caso da TRIWI (www.triwi.com.br), agência especializada em marketing digital, que antes trabalhavam mais o presencial, mas sempre houve flexibilidade entre a agência e o profissional, e na pandemia adotaram o home-office.
“Todos entenderam que o home-office precisaria ser feito com responsabilidade. Não tivemos problemas quanto a entregas e certamente o benefício foi poder estar mais perto da família e não ter o tempo de locomoção. Sempre fazíamos reuniões de alinhamento, e levamos isso para o digital, mantivemos nossa equipe sempre muito unida, como já acontecia”, explica.
Uma das grandes indagações dos colaboradores da TRIWI foi a falta de socialização. “Aqui costumávamos fazer almoços com a equipe e happy-hours. Isso, obviamente, foi interrompido com a pandemia. No entanto, tentamos reunir a equipe para encontros online apenas para descontrair e eventualmente enviamos algum presente para os colaboradores. No dia do profissional do marketing, todos ganharam uma cesta de chocolates, por exemplo. Quase 100% da equipe sinalizou sentirem falta do escritório e da relação do dia a dia. Muitos também comentaram que trabalhar de casa não era tão fácil assim, pois havia interrupções dos familiares ou a estrutura não era tão adequada”, explica Ricardo.
Mesmo com a pandemia, a TRIWI contratou e a experiência deles também foram positivas. “Duplicamos a equipe durante a pandemia. Muitos começaram virtualmente, inclusive entrevistas e todo o processo de contratação e documentação. A adaptação era feita através das reuniões online, mesmo sem o contato físico e a interação próxima à adaptação foi positiva. Ainda temos profissionais que não conheceram o escritório e muitos nem vão, pois estão localizados em outros países, como Portugal e Inglaterra que atuam 100% home-office. Alguns outros estão localizados em outros estados e atuarão também nesse modelo. E, para os profissionais localizados em São Paulo com posições presenciais, a flexibilidade ainda continuará, já fazíamos isso antes da pandemia”, conta o CEO.
A maior lição que o Ricardo sinaliza é que muitos processos definidos tiveram que se ajustar. “Na TRIWI, temos processos bem definidos e utilizamos softwares que funcionam online, então de qualquer lugar o profissional pode trabalhar e manter toda a equipe atualizada. Empresas que necessitavam transmitir arquivos e documentos de forma presencial perceberam que a digitalização era crucial. Outro ponto importante é que empresas perceberam ser possível sim, vender online independente do segmento. Nesta pandemia os clientes mais variados e diversificados entraram para nossa carteira e mostramos o enorme potencial da internet. Vendas de qualquer produto, serviço e valor podem ser feitas digitalmente. Só não vende quem não sabe trabalhar corretamente o marketing digital”, finaliza Ricardo.
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