Com a chegada da pandemia em 2020, muitas empresas tiveram que se adaptar para o trabalho remoto. Apesar de ter sido uma mudança ‘forçada’ e sem planejamento, a experiência serviu como laboratório para uma forma de trabalho que algumas áreas já ensaiavam, principalmente aquelas do setor de tecnologia.

De acordo com uma pesquisa elaborada pela Fundação Instituto de Administração (FIA) no ano passado, 46% das empresas nacionais adotaram o modelo de trabalho a distância durante a pandemia. Esse foi o caso da TRIWI (www.triwi.com.br), agência especializada em marketing digital, que antes trabalhavam mais o presencial, mas sempre houve flexibilidade entre a agência e o profissional, e na pandemia adotaram o home-office.

“Todos entenderam que o home-office precisaria ser feito com responsabilidade. Não tivemos problemas quanto a entregas e certamente o benefício foi poder estar mais perto da família e não ter o tempo de locomoção. Sempre fazíamos reuniões de alinhamento, e levamos isso para o digital, mantivemos nossa equipe sempre muito unida, como já acontecia”, explica.

Uma das grandes indagações dos colaboradores da TRIWI foi a falta de socialização. “Aqui costumávamos fazer almoços com a equipe e happy-hours. Isso, obviamente, foi interrompido com a pandemia. No entanto, tentamos reunir a equipe para encontros online apenas para descontrair e eventualmente enviamos algum presente para os colaboradores. No dia do profissional do marketing, todos ganharam uma cesta de chocolates, por exemplo. Quase 100% da equipe sinalizou sentirem falta do escritório e da relação do dia a dia. Muitos também comentaram que trabalhar de casa não era tão fácil assim, pois havia interrupções dos familiares ou a estrutura não era tão adequada”, explica Ricardo.

Mesmo com a pandemia, a TRIWI contratou e a experiência deles também foram positivas. “Duplicamos a equipe durante a pandemia. Muitos começaram virtualmente, inclusive entrevistas e todo o processo de contratação e documentação. A adaptação era feita através das reuniões online, mesmo sem o contato físico e a interação próxima à adaptação foi positiva. Ainda temos profissionais que não conheceram o escritório e muitos nem vão, pois estão localizados em outros países, como Portugal e Inglaterra que atuam 100% home-office. Alguns outros estão localizados em outros estados e atuarão também nesse modelo. E, para os profissionais localizados em São Paulo com posições presenciais, a flexibilidade ainda continuará, já fazíamos isso antes da pandemia”, conta o CEO.

A maior lição que o Ricardo sinaliza é que muitos processos definidos tiveram que se ajustar. “Na TRIWI, temos processos bem definidos e utilizamos softwares que funcionam online, então de qualquer lugar o profissional pode trabalhar e manter toda a equipe atualizada. Empresas que necessitavam transmitir arquivos e documentos de forma presencial perceberam que a digitalização era crucial. Outro ponto importante é que empresas perceberam ser possível sim, vender online independente do segmento. Nesta pandemia os clientes mais variados e diversificados entraram para nossa carteira e mostramos o enorme potencial da internet. Vendas de qualquer produto, serviço e valor podem ser feitas digitalmente. Só não vende quem não sabe trabalhar corretamente o marketing digital”, finaliza Ricardo.