Por Rafael Caillet, CEO da Oystr

Nos últimos meses, a discussão acerca do Metaverso tem movimentado as redes sociais, como uma das pautas mais promissoras no que diz respeito à transformação digital. Não por acaso, afinal, o conceito de realidade virtual sempre ocupou um espaço rico de desenvolvimento no campo da inovação. Por se tratar de um tema bastante complexo, é possível contextualizá-lo em diversos cenários de nossa sociedade. Entretanto, dentro do quadro corporativo, a presença de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) vem sido fomentada ao longo dos anos, culminando em um ambiente receptivo à chegada de iniciativas do tipo.

Relacionado frequentemente ao Facebook, o Metaverso já é uma tendência reproduzida por outras companhias, que apostam no formato como uma ponte para uma jornada sem obstáculos físicos, em que a tecnologia será capaz de simular realidades sem qualquer tipo de restrições. Claro, é importante destacar que ainda existe um caminho extenso a ser pavimentado, no intuito de que uma metodologia tão disruptiva esteja ao alcance de cada vez mais empresas. Nesse sentido, compreender o tamanho do impacto por trás dessa novidade é um primeiro passo bem-vindo e alinhado com um futuro que já está entre nós.

Metaverso sintetiza o potencial da IA

Por meio da integração de recursos digitais, a exemplo de métodos de realidade aumentada, o Metaverso promete revolucionar a interação entre usuários, tornando possível a projeção das mais diversas experiências, de acordo com o propósito e o conteúdo desejado pelo provedor. Em resumo, o termo se refere à criação de simulações em 3D e também em tempo real, capazes de construir narrativas e incluir o usuário em uma jornada personalizada, sem limites de participantes — fato que converge com uma modelo totalmente inovador de comunicação entre indivíduos.

Seguindo a ótica de empresas que enxergam na tecnologia uma aliada de valor, não há como negar as oportunidades que um movimento rumo ao Metaverso pode proporcionar. Sem desconsiderar circunstâncias naturais à cada organização, bem como todas as etapas que devem sustentar a automatização de processos, é essencial compreender a importância de se classificar a inovação sob um viés estratégico, que vá além dos benefícios técnicos.

Utilizando como referência a RPA, que assume funções e atividades específicas a fim de liberar os colaboradores para tarefas mais subjetivas, que os valorizem enquanto profissionais, mais uma vez, comprova-se o propósito principal de se aderir à IA no ambiente de trabalho. Não se trata de substituir o protagonismo humano, mas de simplificar sua rotina e potencializar suas maiores aptidões. Essa é, sem dúvidas, uma finalidade que continuará sendo perpetuada pelos mais variados níveis de soluções inovadoras.

O caminho para a experiência do usuário

Atualmente, oferecer uma experiência distinta ao cliente é um requisito praticamente obrigatório para companhias que procuram se destacar em seus respectivos mercados, isso é fato. Manter-se atualizado às novidades digitais e adotar uma postura de constante evolução não é uma condição exclusiva de empresas do segmento tecnológico, dado o alto nível de exigência do consumidor em termos gerais. Se hoje, a implantação de plataformas de automação tem se disseminado em setores diversificados, muito se deve à dimensão de suas melhorias, que provocam efeitos práticos, amplos e favoráveis a experiências extremamente positivas, para o colaborador e o cliente.

Encerrando o artigo, destaco que a aplicação da realidade virtual para fins interativos é reflexo de uma mudança generalizada em nossa sociedade como um todo, no qual a Inteligência Artificial (IA) permanece no centro de medidas transformadoras. Para o meio corporativo, a necessidade de se continuar reinventando procedimentos em prol de um relacionamento enriquecedor com o usuário. Logo, é imprescindível que todos fiquem atentos à consolidação do Metaverso e seu processo de popularização, para que a nova tecnologia avance de modo eficaz e acessível.