A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), vigente desde agosto de 2020, foi criada para trazer mais segurança e autonomia aos usuários em suas relações com empresas que usam seus dados, com o intuito de proteger os dados pessoais sensíveis de clientes de empresas públicas e privadas de todos os portes ao aplicar uma multa de até R﹩ 50 milhões em casos de infração. Neste contexto, a preocupação com a finalização das adequações à LGPD é imprescindível no planejamento de um novo negócio ou até mesmo na adequação do e-commerce já existente.
Embora as empresas da meios de pagamento já lidem com a tecnologia e com os desafios que o meio digital apresenta, promovendo medidas para sigilo dos dados, a LGPD traz mudanças às quais elas devem se adequar, já que cabe às empresas a responsabilidade de garantir um ambiente seguro, otimizado, amigável e conveniente.
“Meio de pagamento digital sempre foi uma indústria que tratou esse tema de forma muito cuidadosa por trafegar dados extremamente sensíveis como cadastro, histórico e dados financeiros de uma transação. Mesmo assim, na mesma velocidade que a indústria investe em novas validações, verificações e sistemas anti-fraudes, as fraudes e violações de segurança crescem e se diversificam. Por isso, muitos são os recursos utilizados para minimizar a exposição de dados, inclusive armazenamento dos cadastros e logins simplificados e compartilhados. É imprescindível deixar claro para o usuário o fim de cada utilização e ter a autorização que ele está ou não de acordo com a utilização e armazenamento.”, explica Natália Tukoff, diretora comercial e de marketing da Yapay, unidade de pagamentos do Grupo Locaweb.
Na plataforma da Yapay, por exemplo, a política e termos de uso são voltadas tanto para o usuário-comprador como para o cliente-vendedor e são claras, detalhadas e objetivas e constantemente sob revisão para se adequar ao mercado e aos novos produtos. Além disso, de acordo com as políticas do grupo Locaweb, a Yapay informa a todos os usuários como funciona o armazenamento, tráfego e criptografia de dados que trafegam na base da empresa.
Vale destacar que o usuário e consumidor brasileiro faz questão de estar inteirado com as novidades do mercado e principalmente, que envolvam o digital, por isso é importante mostrar a ele que a empresa que ele está criando um relacionamento é segura e confiável. Assim, além de estar dentro das novas normas, possivelmente, fideliza o cliente para próximos acessos, como explica a diretora: “Apesar do tema ser super recente e atingir para tomada de medidas, inicialmente, os fornecedores de solução tecnológica e vendas, os consumidores brasileiros estão sempre atentos a mudanças e dispostos a experimentar, obviamente tomam rapidamente ciência de qualquer mudança que os atinge e claro, irão exigir que as leis que os protegem sejam aplicadas.”
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